sábado, 19 de setembro de 2009

Arrhenius, Lewis, Nerst e van der Waals: substâncias e ligações


Arrhenius

Trabalhando na Universidade de Upsala Arrhenius realizou numerosas experiências com a passagem de corrente elétrica através de solução aquosa, e formulou a hipótese de que algumas substâncias continham partículas carregadas, os íons.

Nerst

Desenvolveu o chamado "teorema do calor", segundo o qual a entropia de uma matéria tende a anular-se quando sua temperatura se aproxima do zero absoluto, constituindo a terceira lei da termodinâmica.

Lewis

Introduziu novos conceitos em termodinâmica e propôs o nome "fóton" para o quantum da radiação luminosa (1926). Seus trabalhos de maior repercussão na química foram aqueles em que deu explicações mais adequadas para as ligações químicas em compostos orgânicos: compartilhamento de um par de elétrons por dois átomos (1916)

Van der Waals

As forças que atuam entre as moléculas de um gás são denominadas forças de van der Waals. Em virtude desse trabalho, Johannes van der Waals foi agraciado com o Nobel de Física de 1910.

Triângulo - Pitágoras de Samos




O triângulo de Pitágoras consiste em um triângulo retângulo, ou seja, um de seus lados forma um ângulo reto. Com isso, deu-se um dos teoremas mais famosos, o Teorema de Pitágoras, onde a soma dos catetos ao quadrado, é a hipotenusa ao quadrado. E como o nome já diz, criado pelo grego Pitágoras de Samos.


(h)² = (c)² + (c)²








Laplace: Contribuições para mecânica


Pierre Simon Laplace nasceu na Normandia, França em 1749 e morreu em 5 de março de 1827 em Paris, e foi educado na escola militar em Beaumont. Foi matemático, astrônomo, e físico. A maior contribuição científica de Laplace foi a aplicação da lei universal de gravitação de Newton ao movimento dos planetas. Ele também desenvolveu uma precoce teoria cosmológica sobre a origem do sistema solar. Laplace escreveu para Triaté de Céleste Méchanique (Tratado em Mecânica Celeste), publicado em cinco volumes de 1799 a 1825, e para Exposition de Syteme de Monde (Explicação do Sistema Mundial) em 1796. Fez estudos muito importantes em áreas tão diversas como a astronomia, cálculo das probabilidades, calorimetria, capilaridade, acústica, dilatação dos corpos, electricidade.
Em 1773, com 24 anos, foi eleito para a Academia das Ciências. Desenvolveu actividades políticas com Napoleão, de quem foi Ministro do Interior e, mais tarde, serviu os Bourbons, que lhe deram o título de Marquês em 1817. Outro cargo político que desempenhou foi de Vice-Presidente do Senado em 1803.

Em 1793 é de opinião que a luz é constituída por corpúsculos.
Fez estudos, em colaboração com Biot, entre 1802 e 1816, sobre a velocidade de propagação do som, cujos resultados se verificaram muito próximos dos obtidos experimentalmente em 1822 por Gay-Lussac e J.J. Welter.
Em 1804 foi efectuada a primeira ascenção científica em balão por Gay-Lussac e Biot, por instigação de Laplace, tendo medido a composição do ar a 6500 metros de altitude. Concluíram que as proporções de azoto e de oxigénio do ar são as mesmas que no solo.

Gregor Mendel: Princípios da hereditariedade


As leis da hereditariedade que revolucionaram a Biologia e tornaram-se a base da Genética Moderna foram descobertas por um monge austríaco, Gregor Mendel.
Os experimentos mais famosos de Mendel foram realizados com ervilhas de jardim, no monastério onde vivia. Foi a partir dessas experiências que ele estabeleceu as leis que hoje levam seu nome: Mendel realizou centenas de cruzamentos entre plantas de características diferentes, porém da mesma espécie, anotando os resultados e observando que certas características das plantas resultantes de sucessivos cruzamentos predominavam em proporção constante.


Ele provou que, ao contrário de outros organismos que se reproduzem sexualmente, as plantas das ervilhas produzem sua prole por meio da união de gametas – células reprodutivas, ou seja, espermatozóides no homem e óvulos na mulher. Embora a questão da hereditariedade seja bem mais complicada do que o cruzamento de ervilhas, Mendel descobriu um princípio genético fundamental: a existência de características como as cores das flores que, segundo ele, é devida a um par de unidades elementares de hereditariedade, hoje conhecidas como genes.